ter percebido, algures em 2006, que 16 mil
camas eram um sonho megalómano que não iria servir ninguém. Desconfio que em 2012 ainda deve haver muitos que acreditam na ilusão de um novo destino turístico da Europa, capaz de atrair magotes de veraneantes obesos e endinheirados em busca de novas "experiências sensoriais" e de campos de golfe. A diferença é que a crise pode decidir por nós, o que em certas circunstâncias como esta é manifestamente bom.
31/01/12
27/01/12
25/01/12
24/01/12
Não aprecio diminutivos
especialmente quando usados de forma gratuita. Soam-me a falso e podem ter duplos sentidos: há dias em que são uma demonstração de afecto, outros em que não passam de uma inconveniência avassaladora.
23/01/12
Um dia,
ainda gostava que alguém me explicasse esta nossa estranha fixação com os Fura dels Baus. Ok, os senhores sabem fazer grandes espectáculos de encher o olho mais exigente mas há vida para além de toda uma parafernália de luzes e sons e projecções de vídeo e equipa gigantescas que até metem locais e tudo. Acho que Guimarães merecia uma coisa diferente. Única. E já agora, nossa.
20/01/12
11/01/12
10/01/12
Horror dos horrores,
parece que a exposição ao fumo dos facínoras que aliviam o vício à porta dos restaurantes é uma ameaça à saúde pública. Na qualidade de potencial criminosa, sugiro que me poupem a este crescendo furioso de legislação restritiva e saltem directamente para o episódio em que me irão deter em casa, com pulseira electrónica e termo de residência. Não há necessidade nenhuma de prolongar esta novela. Como em qualquer formato do género, os vilões são sempre castigados no final.
09/01/12
Perderam
um bocado de gás é certo, já não produzem tantas quezílias e debates inflamados, também é verdade. Mas isso não é necessariamente mau. Assim à cabeça, é de louvar que - pelo facto de já não estarem na moda - desapareceram muitos blogues cujo conteúdo tinha tanto interesse para a humanidade como os rituais de acasalamento do mosquito tigre asiático. Grande Darwin.
05/01/12
"O essencial,
para aproveitar uma viagem, é tomá‑la como uma finalidade em si mesma. Andar pelo mundo um pouco ao acaso é muito agradável. Viajar sem ter um objectivo concreto é uma autêntica maravilha. Eu sinto que poderia assim curar-me de todos os meus vícios e de todas as minhas virtudes — no caso de ter alguma. O que jamais poderei pôr de parte é a minha recalcitrante vagabundagem".
(Josep Pla, retirado aqui)
04/01/12
02/01/12
Uma pessoa
até se esforça. E finge que não o faz. Que é uma palermice, que não vale a pena, que é sempre a mesma coisa, que não resulta. A questão é que não dá. É mais forte do que nós. Quando damos por isso, ups, já aconteceu, já é tarde demais para voltar atrás. Os desejos estão pedidos e agora não há ninguém que me tire da cabeça que eles não vão concretizar-se.
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