venha ele, que entre em grande e que seja melhor do que todos esperam. Por mim, conto recebê-lo condignamente: de mente aberta embora eventualmente já um pouco tolhida por um ou outro excesso. Bom 2011!
29/12/10
Estou quase
quase quase quase quase quase quase a conseguir não ver nenhum debate dos candidatos às presidenciais. O que basicamente me enche de satisfação, porque é sinal que estou a usar os meus tempos livres para coisas que realmente me tornam uma pessoa melhor e mais informada.
27/12/10
Sou capaz de tolerar 100
pessoas frias e antipáticas, sem sentido de humor, abrutalhadas e até arrogantes. Sou capaz de tolerar melhor um batalhão deste calibre do que levar com alguém que simplesmente não consegue dizer bom dia, um simples e inocente bom dia, antes de começar a regurgitar o mal que o atinge, normalmente um mal sem paralelo neste mundo apinhado de malcriados e de gente sem maneiras.
22/12/10
A propósito desta febre das listas do melhor e do pior de 2010
"A lista é a origem da cultura. Ela faz parte da história da arte e da literatura. O que a cultura quer? Tornar a infinitude compreensível. Ela também quer criar ordem - nem sempre, mas com frequência. E como, enquanto seres humanos, lidamos com a infinitude? Como é possível entender o incompreensível? Através de listas, através de catálogos, através de coleções em museus e através de enciclopédias e dicionários. Há uma atração em enumerar com quantas mulheres Don Giovanni dormiu: foram 2.063 pelo menos, de acordo com o libretista de Mozart, Lorenzo da Ponte. Nós também temos listas totalmente práticas - listas de compras, testamentos, cardápios - que, a seu modo, também são conquistas culturais (...) A lista não destrói a cultura; ela a cria".
Umberto Eco, em entrevista à "Spiegel", 2009
21/12/10
17/12/10
Vários "Find cheap
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16/12/10
15/12/10
Entre muitas outras
coisas que o Natal tem de absolutamente irritantes - e que não cabem neste post, nem muito apertadinhas - está o lançamento desenfreado de livros que não interessam nem ao menino Jesus, por mais entediado que este esteja nas suas palhinhas.
14/12/10
13/12/10
Um presente para este Natal?
Um presidente que promulgue uma lei sem reservas, em consciência, com a certeza que está a assinar no sítio certo, sem 'opções normativas indubitavelmente questionáveis', e um presidente que não precise de dizer a toda a hora que tem resistente como nome do meio.
10/12/10
Três jornalistas da SIC aos gritos
em directo de Tomar à hora de almoço e um grande plano de um saco de compras de uma desalojada fizeram-me suspirar hoje pela novela do orçamento para 2011.
07/12/10
Ok, vamos
lá tirar o nosso dinheiro dos bancos. Que coisa divertida esta de tentar levar as instituições financeiras - buuu, que más que elas são - à falência. É que é mesmo gira esta iniciativa. Mas, pronto amanhã voltamos a pôr lá o dinheiro outra vez, certo, Cantona? É só mesmo para chatear, boa? Não é por nada, é só porque a malta precisa dos bancos para pagar casa e carro e mais umas coisinhas essenciais e não quer cá chatices.
06/12/10
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