10/09/08

Bolas, que é demais

Falar mal da TVI tornou-se tão costumeiro como jurar que só se lê revistas foleiras na sala de espera do dentista. Toda a gente se habituou à ideia de que as novelas do Moniz são do pior que há, que a informação é abaixo de cão ou de que já não há ouvido que aguente os decibéis desgovernados que saem da boca da Júlia Pinheiro. E é capaz de ser tudo um bocado verdade. A questão é que, lentamente, como quem não quer a coisa, há uma outra estação que se chega à frente nesta coisa de representar o piorio em matéria televisiva. Ele são cópias descaradas de novelas juvenis, reproduções de concursos da década de 90, novelas a entrar e a desaparecer da grelha, séries remetidas para horários que não lembram aos recordistas mundiais de insónia e uma informação risível de tão pobre. Há também sinais claros de uma estranha obsessão por Camilo de Oliveira e de alguma violência sobre crianças com uma Floribella em versão transformista Lucy aos pulos no ecrã. E pior. Sim, há pior. Pior do que isto tudo é aquela coisa que passou ontem à noite em horário nobre. Metia uma criatura do sexo masculino sentado numa cadeira a jorrar obscenidades em forma de confidências e uma outra de pé a fingir que conduzia um programa que vai agitar consciências. Pois em mim, já provocou uma mudança. Que me caia um polígrafo em cima da tola se não arrancar a tecla 3 do meu comando.

08/09/08

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Pronto, a conclusão a que cheguei é que regresso ao trabalho não é sinónimo de regresso ao blog.