Cheira-me que, por estes dias, os chineses devem andar mais do que arrependidos de terem assumido a organização dos Jogos Olímpicos. Tem sido uma grande maçada com esta coisa dos tibetanos não pararem quietos. Mas em bom rigor, tudo isto é também um grande desafio à imaginação de qualquer governo totalitário. E eles lá vão cumprindo calendário como podem: por exemplo, as imagens das cerimónias do acender da chama olímpica na Grécia foram intercaladas com material de arquivo (por causa dos chatos dos tibetanos, lá está) e a chegada da dita chama a Pequim foi transmitida em «directo» com minutos de atraso para evitar imprevistos.
Entretanto, foi lançada uma campanha de extermínio de ratos para assegurar a limpeza e a higiene da cidade que mete ratoeiras nos hospitais, hotéis e restaurantes a venenos de desratização em esgotos, mercados de produtos frescos ou propriedades rurais. Portanto, a partir de Agosto, ratos em Pequim só mesmo no parlamento.